Eliana Giaretta

A Laserterapia na Micropigmentação

[vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_column_text]Buscando sempre conhecimento e novidades para a nossa área, entrei em contato com o meu grande amigo Dr. Ricardo Trajano, Laserterapeuta pelo CRO-SP e CFO, coordena o Dep. de Odontologia na Sociedade Brasileira de Laser em Medicina e Cirurgia e é Co-autor do Livro Laser em Biomedicina, para saber mais sobre Laserterapia da Micropigmentação e isto resultou em uma matéria FANTÁSTICA que eu PRECISO compartilhar.

Espero que gostem da matéria abaixo! :)[/vc_column_text][vc_column_text]

A LASERTERAPIA NA MICROPIGMENTAÇÃO

Em busca da micropigmentação perfeita e uniforme, de visagismo harmonioso e transoperatório brando e delicado, os profissionais mais bem preparados devem, permanentemente, ir ao encontro de novas tecnologias e informações tecnicas. O resultado final desejado dependerá diametralmente dos processos que envolvem o reparo da derme.

Os resultados conquistados pelos profissionais surgem em decorrência da somatória de diversos recursos que envolvem inovação tecnológica, manobras precisas e dinâmicas, bons equipamentos e pigmentos além de ambiente de trabalho hígido e permanente atualização profissional. Tem indicação para restaurar imperfeições estéticas tais como sobrancelhas, olho, lábios, complexo aréolo-mamilar, vitiligo, cicatrizes inestéticas, estrias, dentre outras.

O organismo reage de forma precisa fagocitando o pigmento no local onde o mesmo é introduzido.
Muitos deles podem se perder e serão eliminados especialmente os que não foram fagocitados. Excesso ou falta de inflamação pode ser uma das causas da necessidade de retoque. Muitas vezes a resolução inflamatória é prejudicada por imperícia do profissional ou pela fisiologia do próprio cliente. Outro fator que pode interferir no resultado é o excesso de crosta que se forma nas horas seguintes ao procedimento. Igualmente, pode ter as mesmas causas da inflamação.
Qualquer recurso que venha promover o processo de reparo ideal, favorecerá decisivamente a permanência do pigmento no tecido. Para tanto pode-se recorrer a pomadas cicatrizantes de diversas marcas existentes no mercado.[/vc_column_text][vc_column_text]

A Laserterapia

Ao observar os efeitos imediatos da LASETERAPIA nos processos reparadores das injúrias da pele, fomos buscar sua utilização para acelerar o processo cicatricial, promovendo uma rápida reparação celular garantindo que uma menor quantidade de pigmento seja expelida, tendo pouca ou nenhuma formação da indesejada crosta.

Além de proporcionar uma melhor fixação do pigmento implantado, a LASERTERAPIA se mostrou eficaz na diminuição da sensibilidade dolorosa causada pelo processo de implantação do pigmento e reduziu a inflamação local sempre presente na pós pigmentação.

Foi observado que nos procedimentos que foram associados à LASERTERAPIA antes e depois da aplicação da MICROPIGMENTAÇÃO, cerca de 80% do pigmento implantado permaneceu no tecido, necessitando de pouco ou nenhum retoque nos 20 dias posteriores, além de uma diminuição significativa na sensibilidade dolorosa durante e após a aplicação.

Os excitantes dados clínicos acima descritos são rotineiros quando se executa a laserterapia. Entretanto, todos esses eventos estão amplamente registrados nas mais de 6.000 pesquisas publicadas nas mais conceituadas universidades em diversos países como Japão, Inglaterra, Itália, Rússia, Espanha, Índia, China, França, etc.

E no Brasil, podemos citar a Faculdade Paulista de Medicina, USP, INCOR e muitas outras.
Tais investigações científicas explicam os porquês dos benefícios da laserterapia nas mais diversas especialidades médicas e não médicas.

Quando ouvimos falar de laser, logo imaginamos uma fonte de energia que não dá pra explicar muito bem os fenômenos envolvidos. Pois bem, é fundamental entendermos os fundamentos do laser, para assim compreendermos os eventos biofísicos relacionados com o poder de cura desta luz.

Luz, esta é o conceito fundamental do que é o laser, ou seja, o raio laser é um raio de luz. A segunda consideração, é que toda luz é energia. E se a intensidade desta energia for muito alta, ela pode destruir, mas se for relativamente baixa, ela pode restabelecer a saúde. Em outras palavras estamos falando do laser de alta potência que corta os tecidos biológicos, e dos lasers de baixa potência, que oferecem energia na intensidade ideal que induz o pronto restabelecimento de qualquer injúria causada aos tecidos biológicos.

Pois bem, a literatura científica além de ser muito ampla, é também muito complexa e nossa intenção aqui é ajudar a formar um conceito simples de como esses eventos benéficos ocorrem.

Primeiro vamos dar à luz o nome científico dela, “radiação eletromagnética”. Além de ser um palavrão, assusta. O termo “radiação” não soa muito bem. Entretanto, convém saber que toda fonte de luz emite radiação. As lâmpadas que iluminam os cômodos de sua casa é um emissor de radiação, a luz que chega do sol sobre nós também é uma radiação. Ou seja, temos radiação maléfica e radiação benéfica. Por exemplo, aquelas lâmpadas de Infra-vermelho que os fisioterapeutas e ortopedistas utilizam, aquelas placas de LEDs das clinicas de estética, são benéficas. Já o Césio 147, a bomba de Hiroshima, as máquinas de bronzeamento artificial, a radiação que vazou no acidente de Chernobyl, são todas maléficas. Entretanto, são todas fontes de energia.

O raio laser utilizado na saúde pode ser de baixa ou de alta potência. Nosso assunto aqui está limitado ao laser de baixa potência. E laser de baixa potência é um fotobiomodulador. Ou seja, os tecidos biológicos que sofrem qualquer agressão, ao serem irradiados com o laser, todos os processos de reparo são abreviados. E isto é muito interessante para a micro pigmentação.

A grosso modo, a célula quando submetida a condições adversas como na micro pigmentação, não consegue se recompor rapidamente, devido aos eventos fisiológicos naturais de restabelecimento, o que chamamos de homeostase. Isto se deve aos conhecidos fenômenos de processo inflamatório, o edema, a necrose, a fagocitose, etc. Mas ao ser irradiada, a célula utiliza a energia absorvida da luz e a transforma em sua própria energia que rotineiramente é auto-produzida para seu benefício, é a conhecida ATP (adenosina trifosfato).

Genericamente, os efeitos clínicos do laser na micropigmentação são analgesia, angiogênese, anti-inflamatório, ante edematoso, imunidade, fagocitose, mitose.

Como comentamos no início desta nossa matéria, o assunto é profundo e complexo, mas plenamente compreensível. Por hoje, é suficiente tratarmos superficialmente o assunto. Numa próxima oportunidade poderemos ir mais fundo, lembrando que a laserterapia se aplica em todos os processos fisiológicos.

INSTITUTO RICARDO TRAJANO[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Eliana Giaretta

Sócia proprietária da Academia Brasileira de Micropigmentação, escola com metodologia de ensino Européia para formação de técnicos com excelência em micropigmentação. Representante comercial da Electrik Ink e desenvolvedora das cores para a marca e autora do livro "Dermopigmentação - Arte e Responsabilidade"

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